terça-feira, 2 de julho de 2013

DIA NACIONAL DO FUTEBOL

DIA 19 DE JULHO, COMEMORAMOS DO DIA NACIONAL DO FUTEBOL. NO Brasil, já é tradição, mais do que qualquer outro esporte. Mas.. voce sabe como surgiu o futebol? Desde os tempos antigos, em vários países temos relatos de esportes semelhantes ao futebol como o Kemari, no Japão antigo, Episkiros, na Grécia, Gioco del cálcio, na Itália Medieval entre outros. Mas foi com os ingleses que o futebol amadureceu e estabeleceu as regras que temos hoje. Já no final do século XIX os ingleses viajavam pela Europa divulgando o esporte. Foi trazido para o Brasil pelo paulistano Charles Miller, que foi passar uma temporada na Inglaterra e voltou com uma bola de futebol na mala! A primeira partida de futebol aconteceu em 1895, desde então vem conquistando o coração de todos os brasileiros. O Brasil é pentacampeão do Mundo! Nenhum outro país conquistou tantos títulos como o nosso Brasil! O Dia Nacional do Futebol 19 de julho é o Dia Nacional do Futebol. A data foi criada pela CBD, atual Confederação Brasileira de Futebol, CBF, em 1976, para homenagear o primeiro time registrado como clube no Brasil, o Sport Clube Rio Grande, fundado em 1900. E para homenagear a efeméride do esporte mais popular do país Literatura na Arquibancada recorre a prosa e aos versos de mestre Armando Nogueira. No livro “O homem e a bola” (Editora Globo, 1986), Armando retrata o principal objeto do futebol. Sem a bola, o espetáculo não existiria. Sem a bola, não haveria torcedores. Sem a bola, não haveria nada. E no dia nacional do futebol, a bola é quem merece os parabéns. Em frases curtas, extraímos a síntese da relação entre esse objeto, a bola, e o homem... O Homem e a Bola Por Armando Nogueira “Orgulha-me ver que o futebol, nossa vida, é o mais vibrante universo de paz que o homem é capaz de iluminar com uma bola, seu brinquedo predileto”. “Abençoada a obra que nasce do esporte, a ação entendida como brincadeira pura. E se do gesto participa uma bola, aí, então, amigo, aí principia o jogo que há de levar o homem à purificação”. “Em nome da bola, forma sublime, em nome da grama que floresce da infância, em nome do gesto gratuito que faz o encanto do esporte, deitemos fora a aritmética do futebol. E que as portas dos estádios se reabram no tempo próximo para que lá, como Albert Camus, possamos viver outra vez doces momentos de inocência”. “Chegue para ficar, menino-que-chega, porque é aqui que está a bola – a bola da minha, da tua, da nossa infância; aqui está a bola que, rolando, descobre o céu, brinquedo mágico, forma perfeita, forma divina. Deus é esférico”. “Couro de gato, bola de couro, quicando e repicando pela glória de uma cidade que não tem por que chorar tristezas. Rio.” “...aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha”. “Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quica com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula. Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho”. “Não quero a bola dos homens – meio de vida; quero a bola dos meninos – vida. Aprendi nos estádios que o grito dominical da multidão é muito mais guerra que paz. É benção e maldição: deuses e bandeiras divididos na abstração do gol, emocionante mentira que glorifica e fere. A bola dos homens é o castigo do gandula, que tem nas mãos, quando devia ter nos pés, o brinquedo proibido. A bola dos homens é arma de fogo, tiro certeiro no coração do velho torcedor. A bola dos homens é a solidão do juiz, ponto morto correndo na diagonal do jogo (...) Cara-ou-coroa, glória e desgraça no destino eqüidistante de uma bola. O juiz apita a saída. É hora de sair, amigo. Vamos embora do estádio. Vamos, depressa, que a bola deixou de ser brinquedo, o homem deixou de ser criança, o jogo deixou de ser ilusão. Voltemos todos, depressa, à infância do futebol que é o futebol da própria infância; as crianças correndo, em bandos, atrás da bola que rola no campo, incansável, graciosa – pelada”. “Brincar contigo é descobrir a harmonia e o equilíbrio do universo. Brincar contigo é brincar com Deus, de cuja plenitude nasce a esfera, inspiração da bola. Bola é magia, bola é movimento. É vida nas mãos de uma criança. Louvado o homem que faz da bola parceira e cúmplice de seu próprio destino (...) Um dia, antes do apito final, ela há de morrer, como um gol, no fundo do meu coração”. “No futebol, matar a bola é um ato de amor”. “Se a bola soubesse o encanto que tem, não passaria a vida rolando, de pé em pé”. “É isto que explica o fascínio da bola: essa criança de 3 anos, no máximo, brincando com o irmãozinho mais velho, vibra cada vez que vê rolar a bola por ele chutada. Brinquedo mágico que se submete suavemente à vontade do homem. Vivo, desde menino, no rastro de uma bola branca que persigo sem jamais tê-la alcançado. Bola de tantos sonhos perdidos pela linha de fundo. Círculo, inspiração do sol, forma divina. texto do /www.blogger.com/blogger.g?blogID=4139835557126761959#editor/target=post;postID=5608746408793766331 - o qual agradecemos - e que vai servir para trabalhar nosso projeto

DIA DO BOMBEIRO

02 DE JULHO - DIA DO BOMBEIRO NESTE DIA 02 DE JULHO, COMEMORA-SE O DIA DO BOMBEIRO. NESTE DIA (TAMBÉM EM TODOS OS DIAS) PRESTAMOS A HONROSA HOMENAGEM PARA AQUELES QUE DOAM SUAS VIDAS PARA SALVAR AS VIDAS DE OUTRAS PESSOAS. PARABÉNS!